Alô, Ministério Público! Prefeito de Aldeias Altas anuncia vaquejada, enquanto o povo agoniza de fome e a crise abala a saúde e a educação

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Enquanto o povo de Aldeias Altas, na Região dos Cocais, agoniza em meio às graves dificuldades na saúde, na educação, e, sobretudo, por causa da fome que se alastra nas periferias e zona rural, o prefeito Kedson Lima anuncia uma vaquejada, com gasto milionário com a contratação de bandas musicais.


Na saúde, faltam remédios em todas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Aldeias Altas. Também não há médico e remédios no hospital municipal, onde os pacientes não têm nem o básico. Populares lamentam a situação , que classificam como desumana. Segundo os cidadãos, até para fazer um curativo os enfermos são obrigados a se deslocar para Caxias.

Na cidade, há quem acuse a gestão municipal de se aproveitar do caos e do drama do poco para fornecer dados falsos ao Ministério da Saúde, a fim de receber elogios pela assistência que prestam à população , quando, na verdade, tudo é feito em Caxias, desde pequenas cirurgias a partos normais e cesarianas – na Maternidade Carmosina Coutinho.

A ambulância disponibilizada pela pela Prefeitura de Aldeias Altas não para dia e noite transportando pacientes para os hospitais de Caxias. Enquanto o povo sofre sem atendimento adequado, o prefeito Kedson Lima esbanja nas festas patrocinadas com dinheiro público e se diverte dançado de forma imoral com menores. Onde estão o Conselho Tutelar e o Ministério Público? É a pergunta que mais se ouve na cidade.

Como se não bastassem desferir ataques criminosos ao meio ambiente, derrubando árvores de uma praça inteira, o prefeito gasta milhões dos cofres públicos na construção de um parque de vaquejada. Ignorando totalmente a legislação, Kedson Lima não instalou placas com informações sobre a obra, tais como valor e prazo de conclusão. E mesmo passando por cima da lei, propaga uma inauguração milionária, com bandas de renome e premiação de R$ 35.000.00 (trinta e cinco mil reais), ao mesmo tempo em que o povo passa fome.

Fontes revelam que o custo da festa milionária alcançará algo em torno de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais). Os gastos incluem o aluguel se 400 bois a R$ 300 (trezentos reais) cada, sem contar as despesas com ração, funcionários, energia e água, bandas etc.

Em Zé Doca, festa semelhante foi proibida pela Justiça, após recomendação do Ministério Públicos, embora os gastos anunciados fossem menores.

A população de Aldeias Altas repete a todo instante: cadê o Ministério Público que não toma as providências para punir os desmandos no município. Será que nada acontece porque o autor das arbitrariedades é protegido pelo o deputado federal Josimar de Maranhãozinho, seu aliado político.

Na cidade essa versão já é corrente e um número crescente de pessoas vai se convencendo que a Justiça está de mãos atadas diante da influência dos dois poderosos.

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