Os “podres” de Paulo Marinho que o povo de Caxias nunca esqueceu

Paulo Marinho foi recolhido ao sistema prisional por não pagar pensão alimentícia e foi fotografado com o tradicional uniforme laranja

Mergulhado no mais profundo ostracismo político, sem o mínimo prestígio e banido da vida pública pelo povo e pela Justiça, o ex-prefeito de Caxias e deputado federal cassado Paulo Marinho agora se traveste de acusador. Seu alvo é o grupo liderado pelo também ex-prefeito Fábio Gentil, cujo sucessor, Gentil Neto, administra o município com reconhecida eficiência, correção na aplicação do dinheiro público e alto índice de aprovação popular.

Por isso mesmo, os ataques de Marinho são vistos como inconformismo e choro de perdedor. A população caxiense, que conhece muito bem a peça, não dá ouvidos e prefere lembrar os seus “podres”. Para refrescar a memória, vamos citar alguns:

Paulo Marinho teve os direitos políticos suspensos em 1999, pela Primeira Vara da Fazenda Pública de Caxias. Ele foi acusado de cometer ato de improbidade administrativa quando era prefeito da cidade por ter vendido de forma ilegal 1 bilhão de ações da antiga Companhia Energética do Maranhão (Cemar). Posteriormente, foi eleito deputado federal, mas teve o mandato cassado após o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a condenação de primeira instância.

Ele ainda foi condenado a devolver R$ 381 mil aos cofres públicos e ao pagamento de multa de 100% da dívida, além de ser considerado inelegível por seis anos, com sentença transitada em julgado.

Em 2008, Paulo Marinho respondia a 27 processos judiciais, que somavam R$ 4,9 milhões, a serem ressarcido aos cofres públicos. De sua época como superintendente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), foi condenado a oito anos e dois meses de prisão, por desvio de verba e fraude em licitações.

Preso por não pagar pensão

Em dezembro de 2015, Paulo Marinho foi preso pela Polícia Civil no centro de Caxias por não pagar pensão alimentícia. De acordo com informações divulgadas à época, o ex-prefeito fugiu dos policiais, que deram início a uma perseguição pelas ruas do município. Marinho foi levado à Delegacia Regional de Caxias para prestar esclarecimentos e depois foi encaminhado ao sistema prisional, onde foi fotografado com o tradicional uniforme laranja.

Assassinato em fazenda

Paulo Marinho responde a outro processo pelo assassinato de um holandês, ocorrido na década de 90, na Fazenda Estrela, de sua propriedade. Na época, ele era prefeito de Caxias. A ação foi ajuizada pela viúva do holandês, a Sra. Gilza Maria Coelho Weijs. Condenado, Marinho não pagou a indenização à mulher.

Apesar de ter recorrido e o caso ter ido parar no STF, ele perdeu em todas as instâncias, mas, até hoje, não cumpriu a decisão.

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