Após demissão, morador explorado por Daniel Barros sobrevive com ajuda de amigos

A situação de vulnerabilidade do ex-caseiro do vereador Daniel Barros ganha um novo e triste capítulo. Após ser demitido de forma abrupta, o trabalhador, que por meses foi obrigado a pagar com o próprio dinheiro a internet do sítio particular do parlamentar, agora depende da solidariedade de amigos para sobreviver.
Atualmente, o senhor está morando provisoriamente no povoado Cantinho, 2° Distrito, na casa de um amigo que, sensibilizado com a situação, cedeu espaço em sua residência. Sem emprego fixo, sem renda e longe de uma condição digna, ele luta diariamente para garantir o mínimo: alimentação e abrigo.
Uma realidade dura, consequência direta do abuso de poder
Na última denúncia revelada por este blog, expusemos que o caseiro era mantido com salário da Câmara Municipal de Caxias, enquanto prestava serviços particulares no sítio de Daniel Barros, o que já configura, por si só, um desvio de função com dinheiro público.
Como se não bastasse, ele ainda arcava com as despesas da internet utilizada no imóvel, um custo que deveria ser de responsabilidade do vereador. Um claro abuso de autoridade, desumanidade e exploração de um trabalhador humilde, que se via sem voz diante do poder político de seu empregador.
Agora, desempregado, sem recursos e longe de qualquer suporte institucional, o senhor vive à base de doações e pequenos favores. A promessa de estabilidade que lhe foi feita virou um pesadelo.
E Daniel Barros? Silêncio e omissão
Enquanto isso, o vereador Daniel Barros segue em silêncio, ignorando as denúncias e tentando minimizar os fatos em suas redes sociais com discursos vazios. A situação do morador é apenas uma das muitas faces da desigualdade e da impunidade. É a prova viva de como o poder, quando mal utilizado, pode destruir vidas.
Você pode ajudar
Se você se sensibilizou com essa situação, qualquer ajuda é bem-vinda. O senhor está temporariamente no Povoado Cantinho, 2° Distrito, acolhido por amigos que fazem o possível para garantir o mínimo. Doações de alimentos, roupas, produtos de higiene ou qualquer apoio financeiro farão toda a diferença.
Não podemos permitir que mais um trabalhador seja descartado e esquecido após servir aos interesses de quem deveria zelar pelo povo.