“Cada Um por Si e Deus por Todos”: Racha expõe fragilidade da oposição em Caxias

A política de Caxias (MA) vive um novo capítulo de instabilidade com o recente anúncio de Daniel Barros como pré-candidato a deputado federal. A decisão pegou mal entre os oposicionistas, especialmente para Paulo Marinho Jr., que estaria se sentindo traído com a movimentação de Daniel — até então aliado no projeto para as eleições municipais de 2024.
Segundo fontes próximas ao grupo, o combinado era que Paulo Marinho Júnior encabeçaria a oposição como principal nome para disputar a cadeira federal. No entanto, a decisão de Daniel de mirar Brasília jogou um balde de água fria nos planos e abriu uma crise interna no grupo.
Pessoas ligadas a Paulo Marinho Jr. afirmam que há um clima de profunda insatisfação. Nos bastidores, o comentário é de que Daniel Barros teria se esquivado das responsabilidades durante a campanha de 2024 e agora, de forma unilateral, decidiu por um novo rumo político. “Falta de compromisso”, resume uma fonte que prefere não se identificar.
Outro ponto que enfraquece a oposição é a dificuldade de Paulo Marinho Jr. em tomar decisões rápidas. Fontes próximas afirmam que o candidato derrotado evita posicionamentos mais firmes por receio da reação de seu pai, Paulo Marinho. Esse comportamento teria contribuído para o esvaziamento da oposição após as eleições de 2024.
A verdade é que o grupo oposicionista, que já saía enfraquecido das urnas, agora parece desarticulado e sem um rumo claro. Com cada um seguindo seu próprio projeto, o clima é de “cada um por si e Deus por todos”, expressão que resume bem o momento político da oposição em Caxias.
Enquanto isso, a base governista observa de camarote a fragmentação do bloco adversário.