Daniel Barros: o falso moralista que quer apagar o passado com postagens nas redes

O vereador de Caxias Daniel Pereira Barros tem usado as redes sociais como palanque para atacar o grupo Gentil, tentando se colocar como símbolo de moralidade e justiça. Em suas declarações, chega a mencionar a Polícia Federal como seu “braço direito” em supostas investigações. Mas o que ele não menciona é que a mesma Polícia Federal cobrou dele, oficialmente, mais de R$ 8 milhões (exatos R$ 8.150.794,96) por irregularidades cometidas durante sua gestão à frente da saúde municipal.
Esse comportamento mostra um padrão típico de falso moralismo: enquanto aponta o dedo para os outros, tenta apagar o rastro de um passado sombrio e marcado por denúncias, abandono e escândalos.
Gestão marcada pelo caos na saúde
Durante o período em que Daniel Barros “comandou” a saúde de Caxias, o cenário nos hospitais era de completo sucateamento. A população sofria com a ausência de atendimento digno, falta de estrutura e ausência total de políticas de saúde preventiva. A situação era tão crítica que gerou repercussão nacional.

O caso mais emblemático foi o da Maternidade Carmosina Coutinho, que ficou tristemente conhecida como a “maternidade da morte”. Diversos veículos de comunicação do país denunciaram os crimes bárbaros cometidos com mães e recém-nascidos. As imagens, os relatos e os dados daquela época são uma ferida aberta na memória dos caxienses, especialmente para quem viveu o terror de perder entes queridos por negligência e descaso.
Memória não se apaga com postagens
Daniel Barros pode tentar reescrever sua história com posts e vídeos bem editados, mas a verdade não se apaga com curtidas. Os caxienses mais antigos não esquecem. Sabem quem ele foi, o que representou e o que permitiu que acontecesse durante sua gestão.
É preciso ter responsabilidade ao falar em nome da população e usar instituições sérias como a Polícia Federal como instrumento político. E, mais ainda, é preciso ter coragem de olhar para o próprio passado antes de subir em palanques virtuais fingindo ser o que nunca foi.